
A partir daquele dia eu passei a chegar
sempre cedo naquele café-concerto ou cabaret,
como queira.
Ia sozinha, aliás, íamos eu e o meu casaco,
que eu não tirei durante todo aquele
inverno.
Como chegava cedo, conseguia sentar em
uma das primeiras mesas quase todas
as noites, e a maioria dos artistas e garçons
já me conheciam e acenavam com a
cabeça e um sorriso toda vez que lá
eu entrava.
Tudo bem, já fazia 6 meses que eu freqüentava
local, mas todas as vezes, SEM EXCESSÃO, que
os espetáculos começavam, meus olhos enchiam-se
de lágrimas, que apesar de não escorrerem
pelo rosto, lá ficavam a desfrutar de toda aquela arte.


2 Comments:
lindos textos
vc escreve bem ;D
arte pela arte
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