Wednesday, October 18, 2006

é só uma questão de honra, amorzinho

Resolvi botar no papel uma conclusão a que cheguei, na verdade é uma conclusão já concluída por um outro alguém, ou por vários outros alguéns.
É engraçado como as pessoas não conseguem se respeitar, e o mais engraçado ainda é que me parece que elas têm uma grande necessidade de faltar com o respeito para com outro alguém. É uma coisa recíproca. Vai e volta, vai e volta, vai e volta, e continua indo e voltando até que alguém tenha coragem de ceder, de ouvir o que não se quer ou muitas vezes até apanhar calado.
E em relação a isso tem algumas coisas que eu quero muito saber, que é onde, como, porque isso começou e porque permanece incrustado nas pessoas em todo lugar que se vai.

"Falando" assim parece até que eu (logo eu) estou livre de tal enfermidade, hein. Não estou, nem um pouquinho. Isso aqui é uma autocrítica.


Na verdade acho que não tem jeito, está grudado na sociedade, é algo que já faz parte do nosso ser, da nossa sombra. Infelizmente eu (e você não tem que estar de acordo) tenho que admitir que nós já nascemos assim, e pra mudar...

Ok, falar em mudar agora é piada. Vamos rir.

Sunday, October 15, 2006

Ele não morreu, nós morremos (eu & ele).
Pelo menos a minha consciência está limpa, porque eu estou livre
de qualquer culpa, qualquer culpinha sequer.


OK, eu perdi um amigo e posso lidar com isso.

Tuesday, October 10, 2006

Estou olhando para a minha "página inicial" do msn e não estou vendo meu pai online. É, meu pai, e isso já parou de soar estranho faz muito tempo. Estranho mesmo é o fato de que ele não está online, pois são 22:00PM e é hora dele estar online.
Eu nem sei porque eu notei isso, com que propósito, mas acho que foi peso na cosciência, ou então o filme que eu acabei de assistir (eles costumam influenciar). É sempre assim.
Na verdade ele sempre está online e eu nunca (raramente) abro uma janela para conversar, eu nunca me sinto tentada ou com vontade de clicar naquela coisinha verde, porque eu não tenho nada pra falar, aliás, eu finjo não ter.
Outro dia eu fui deitar e me peguei fazendo declarações para ele, e eu lembro que dessa vez foi sim um filme que eu tinha acabado de assistir. Claro que eu não estava com uma caneta e um papel na mão, pois nessas horas eu nunca estou, mas na minha cabeça eu consegui chegar até o verso de uma folha, o que não é muito, mas já é um bom começo se for parar para comparar com as poucas palavras que eu digo, que são as mesmas de sempre.
Faz alguns dias que eu não tenho notícias, e agora estou sentindo mal, talvez 1/3 do que ele sente quando eu não dou notícias, quando eu não ligo, quando eu não mando sequer uma mensagem, carta, oi.
Estava pensando em fazer uma ligação há alguns minutos atrás, mas achei que não era hora, "está tarde", o que é uma desculpa bem esfarrapada, desgraçada até, porque eu não me importaria de acordá-lo e nem ele se importaria de ser acordado por mim ou por qualquer um dessa casa.

Não sei mais o que dizer, estou ficando cansada. Amanhã eu ligo e tento falar algo mais do que as míseras e poucas palavras que eu sempre falo, porque mudar o discurso, ou pelo menos acrescentar algumas coisas a ele me parece necessário.


O meu nome, amigo? É FALTA DE ATITUDE, e eu sou filha do meu pai (que eu tanto amo).

Thursday, October 05, 2006

Ultimamente eu não estou valendo nem o suor que cobre a minha pele.