Wednesday, August 30, 2006
Tuesday, August 29, 2006
Saturday, August 26, 2006
vamos voltar e bater na mesma tecla
eu sou feia, você é feio.
Sunday, August 20, 2006
Ah sim. CLARO! São os hormônios, diriam os senhores formados em medicina. Eu sei que são, tu também sabe. Mas não é aqui que acaba.
Aquele dia que você chegou desesperada, vestiu uma roupa e saiu (sabendo muito bem pra onde ia) sem avisar, deixando tua família louca de preocupação. Preocupação que acabou quando tu voltou antes das 21:00 e foi entrando no banheiro pra tomar um banho, com a luz apagada, claro. Banho esse que demorou uma eternidade se eu contar com o tempo que ficou trancada no banheiro sentada no chão só de toalha, chorando e pensando. Tu pensas demais. Por que pensa tanto, menina? Eu bem sei que isso não te faz bem, sei que te provoca dores de cabeça, te faz suar. Se eu vi o quanto que você tremia? Vi, e que cena triste, hein?
Não, nem me pede pra esquecer porque sabe muito bem que certas coisas não se esquecem, principalmente as primeiras vezes. A tua primeira crise (e espero que última).
Todo mundo tem seus fantasmas, menina. TODO MUNDO.
Saturday, August 19, 2006
Tuesday, August 15, 2006
pouca coisa? que nada, pra mim isso está de bom tamanho, ah se tá.
Ah, aquela menininha que eu vi no banheiro do shopping com os cabelinhos perfeitamente amarrados com duas xuxinhas, no colo da mãe, que se não é a mãe mais simpática é a segunda mais simpática, porque a minha é a primeira (claro). Simpática por nunca ter me visto na vida, ou pelo menos nessa vida e ter soltado um sorriso lindo, um sorriso que eu esperava há milênios e nunca chegava, exatamente numa tarde quase noite de segunda-feira. Eu sei lá. Não me refiro ao sorriso específico daquela mãe, mas um sorriso, um sorriso desconhecido, um sorriso que me fizesse ver que nem todas as pessoas do mundo são mal-humoradas 100% do seu tempo.
Vamos entrar em detalhes, porque hoje eu estou afim. E lá estava eu saindo do "box" indo lavar as mãos e quando estou indo pegar algumas folhas de papel para enxugá-las olho para o espelho meio que sem querer e dou de cara com uma das criaturinhas mais fofas do universo. Eu fiquei mesmo foi feliz, assumo, e pensei logo "ai, que linda! eu quero uma dessa pra mim". Pensei e sorri. Creio que sorri. Porque aquela mulher que estava segurando a criança não iria sorrir pra mim se eu não tivesse dado nenhum sinal. Ah, vai saber. Sei que ela sorriu, e eu retribui com um outro sorriso e fui me retirando do local. Rindo.
Eu queria mesmo era passar a tarde toda ali, trocando sorrisos com aquela pessoa desconhecida e ter brincado um pouco com aquela criança, mas eu saí, eu tinha que sair. Depois daí acabou, pelo menos na real, porque eu ainda pensei na possibilidade de encontrá-las na praça de alimentação e sei lá...
Encontrei meu irmão e fui toda alegre dizendo:
- Tinha uma menininha linda no banheiro, eu queria levar ela pra casa, haha. Ah, a mãe dela era toda simpática, sorriu pra mim.
- Deu pra querer roubar crianças agora, é?
Imagina. Eu não sou capaz de tal coisa, mas aquelas pessoas trouxeram minha felicidade por um longo período de tempo que eu ainda consigo sentir, foi tão bom, é tão bom que pensar na possibilidade de roubar, as duas, não seria má idéia.
Saturday, August 12, 2006
ouvi um "vai viver, porra!", mas não vi de onde veio.
- alguém me ajuda, por favor.
Thursday, August 10, 2006
"Não sou nada de especial e disto estou certo. Sou um homem vulgar, com pensamentos vulgares, e vivi uma vida vulgar. Não há monumentos dedicados a mim e o meu nome em breve será esquecido, mas amei outra pessoa com toda a minha alma e coração e, para mim, bastou-me sempre.
Os românticos chamar-lhe-iam uma história de amor, os cínicos antes uma tragédia. Para mim tem um bocadinho de ambas, e qualquer que seja o modo como se escolha olhá-la aqui do fim, não se altera o fato de que se trata de uma grande quantidade da minha vida e do caminho que escolhi percorrer. Não tenho queixas a fazer quanto ao meu percurso, nem quanto aos lugares aonde me levou. Talvez que sobre outras coisas pudesse arranjar lamentações suficientes para encher uma tenda de circo, mas o caminho que escolhi tem sido sempre o correto, e não queria que tivesse sido de outra maneira."
O caderno de Noah / The Notebook - Nicholas Sparks




