Thursday, June 29, 2006

frases são diferentes de orações.

antecipar, antecipações, vergonhas futuras
que foram passadas para frente, vergonhas que
eu irei sentir no futuro e que resolveram me atormentar agora, no presente.
duro é saber que eu vou sentir de novo, e de novo.

apagar, borrar, passar a caneta ou até mesmo o lápis por cima para apagar o teu nome, que eu escrevi na última folha do meu caderno.

é tão antigo, isso é tão antigo e eu ainda consigo lembrar.

memórias.
um momento.
memórias são memórias, eu as conheço.

vc prefere as memórias ou as lembranças?
são irmãs, ou ao menos deveriam ser.

um segundo. só mais um segundo.
ainda tem aqueles que preferem
as previsões.


desculpa, fiquei confusa, acho que
troquei tudo, tudo, tudo.

Wednesday, June 28, 2006

acho que esqueci o que é.


calma, daqui a pouco eu lembro. droga.

Tuesday, June 27, 2006

Saber porque eu pareço uma doente, drogada,
alucinada quando eu estou do teu lado me
agradaria muito, e poder me livrar da suposta
doença ou vício também.

Wednesday, June 21, 2006

Ai, as pessoas na casa ao lado
estão rindo muito, muito. Alguns
chegam até a cair no chão de tanto
rir.


PRECISO correr pra lá, já!

Tuesday, June 20, 2006

Às vezes eu penso que os quatro últimos anos da
minha vida foram um lixo, foram literalmente um
desperdício de tempo, o precioso tempo que eu
poderia ter gastado fazendo coisas que pudessem
satisfazer o meu ser e me trazer felicidade.

Eu passei quatro anos praticamente sentada na frente
de um monitor, trancada dentro de casa e sofrendo
decepções de todos os tipos.
Mas como a vida não é feita só de felicidades, sinto em
usar essa frase clichê, o meu período de "transição", como
diz minha mãe para tentar me trazer o conforto (e quase sempre
consegue), chegou.
Chegou e custa a ir embora.


Ao ler favor dar ênfase ao "às vezes" no início
do texto, PORQUE às vezes não é sempre.
"Agora, quero morrer tranqüilamente, metodicamente, ouvindo os soluços das damas, as falas baixas dos homens, a chuva que tamborila nas folhas de tinhorão na chácara, e o som estrídulo de uma navalha que um amolador está afiando lá fora, à porta de um correeiro. Juro-lhes que essa orquestra da morte foi muito menos triste do que podia parecer. De certo ponto em diante chegou a ser deliciosa. A vida estrebuchava-me no peito, com uns ímpetos de vaga marinha, esvaía-se-me a consciência, eu descia à imobilidade física e moral, e o corpo fazia-se-me planta, e pedra, e lodo, e coisa nenhuma."



Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas.

Sunday, June 18, 2006

fotografia retirada do freezone; créditos ao Angellus/ altíssima resolução, haha.

Saturday, June 17, 2006

As pessoas sempre estão a falar sobre
coisas que eu não quero ouvir.
Ou eu tenho algum problema ou as
pessoas são muito idiotas.

Fico com a primeira.

Friday, June 16, 2006

Encontrei um amigo de meu pai no aeroporto.
Eu tinha acabado de chegar de viagem e resolvi
sentar em alguma daquelas cadeiras para pensar
um pouco. Ele veio em minha direção todo sorridente,
com aquela barba branca que eu particularmente acho
um charme, deu dois beijinhos e perguntou como
estavam meus pais, se estava tudo bem, de onde
eu estava voltando e o que fui fazer no tal lugar.
Bom, eu falei para onde fui, mas o que fui fazer
não. Era difícil. Eu queria mesmo era falar, sabe?
Precisava desabafar e contar pra alguém que eu
tinha acabado de sofrer uma decepção amorosa,
a pior até aquele dia, mas era estranho e ele não
iria entender. Fugi um pouco do assunto e acabei
dando a desculpa de que tinha ido visitar uma
amiga. Tá, uma amiga. E quem quisesse que
acreditasse.


Naqueles dias, acreditar no que Gabriella falava não
era uma das melhores escolhas a se fazer.

Eu estava mesmo era louca.

Thursday, June 15, 2006

Não é que eu não consiga parar de olhar,
o problema é que eu nem ao menos posso
ver. Ainda bem que as fotografias existem.

Wednesday, June 14, 2006

viver de ilusões não é nada agradável, porra.
mas não me vem com esse papo super realista
de que o mundo não tem mais jeito porque
não cola, não comigo.

me diz,

eu tenho cara de otária?

Tuesday, June 13, 2006


Oh captain, my captain.
Dormir cedo, acordar cedo e com sono.
Estudar das 8:30 até 12:00.
Ir para o colégio, fazer prova das 13:30
até não sei a hora. Varia. Depende de quais
são as provas e quantas são.
Chegar em casa antes das 17:00 e estudar
de novo até a hora que a cabeça e ombros
resistirem.
Se estressar e parar.
Tentar fazer outra coisa para diminuir a raiva.
Perder a fome e ter vontade de morrer.

Os meus dias têm sido assim.
Como eu estou me sentindo?

Eu não sinto. Obrigado.

Saturday, June 10, 2006

Em alguns casos álcool e tabaco parecem
ajudar. Agora olha lá na frente.
As minhas preocupações são maiores
dos que as que eu deveria ter, e ainda
assim eu gosto de ser eu, eu gosto do
que eu sou, eu gosto até mesmo das
benditas preocupações fora de hora e
espero não está cometendo o pecado
de reforçar que as preocupações me ajudam,
porque elas não ajudam.

Eu tenho 16 anos e 4 meses de vida, e desde sempre
as preocupações fora de hora e a ansiedade me perseguem.
Algo aconteceu, lá na minha infância para que isso começasse
a acontecer, e eu tento relacionar a algum fato ocorrido, mas
qualquer coisa relacionada a isso foge da minha mente,
a não ser as crises de nervosismo e choro que eu tinha
desde os 7 anos quando não conseguia me concentrar e
estudar para uma prova.

A vontade que eu tenho de ser útil em
algo, de me fazer necessária para alguém é
grande demais, é tão grande e eu sinto que
estou cheia, cheia de querer tanto e ter tão
pouco do que eu realmente quero.
Mas algo me conforta. Me conforta saber
que eu sou eu, me conforta saber que eu sou
necessária a mim mesma e me conforta saber
que eu vou me fazer necessária a alguém
de uma forma tão intensa que vai chegar
a ser exatamente igual a todo esse meu
'querer'.



Eu preciso acreditar em uma coisa:

"Eu não sou mais aquela garotinha de 7 anos.
Ela não existe mais."







Infelizmente, eu amo, ainda amo muito aquela Gabrielinha de
7 anos, e tão intensamente que não posso me permitir perceber
que ela já se foi. Espero que um dia..

Friday, June 09, 2006

Wake up your sleepy head to come a-crawling Last on the road will be first to be heard Tell me a joke and I will love you Pour me a drink and I'm yours I couldn't lie to anyone Who's ever felt sure Of a real life romance There's no beaten cause Surrounding me now There's no bleeding heart And I don't wanna know you right now Make time to show me your scars And which way to happy And which way to hell For I think I lost direction When you threw me out of bed Well are you sure there's a heaven For I'd rather be, a bad bad oh I wish I was in a suitcase on my way back home To you there's a light in there I keep on talking to myself God, can you hear me?


Who's dancing now?
8:00AM, menina apressada, arruma o cabelo.
Me parece atrasada e preocupada com algo.
Vai até o telefone, pensa em ligar, desiste.
Pensa em ligar, e novamente desite.

A porta se abre, alguém entra andando
em passos rápidos, quase correndo.

- Você demorou. Quase que chega e não me
encontra mais aqui.
- Para onde vai?
- Hoje é quinta-feira, esqueceu?

Wednesday, June 07, 2006

one more drink and i'll be fine, one more.

Tuesday, June 06, 2006

Eles introduzem algo de sua personalidade ou até mesmo vontades, desejos,
durante as cenas. Onde você acha que eles buscam inspiração?
E depois de encontrá-la eles atuam sendo imparciais? Digamos que seja
algo improvável, para não dizer impossível.


São todos baseados em fatos reais*, e é fácil perceber.





*fatos reais: você decide. abuse do cérebro, eu sei que você tem um.

Monday, June 05, 2006


Lumière, Auguste e Louis.
Isso ainda tem um propósito, meu amigo,
e eu sei do que eu estou falando.

fico feliz em saber que posso te usar para satisfazer

minhas vontades.

Friday, June 02, 2006

Que coisa deliciosa de se ouvir. Repete.

love song for bobby long

A verdade é que nada,
esqueçam.


A verdade é muito ridícula e vamos
nos deixar impressionar.

Thursday, June 01, 2006

É cabaret, tem a ver e por que não?

Eu nunca falei que era grande coisa, mas esse
piano é uma delícia de se ouvir, principalmente
porque não dá sono, aliás, DEPENDE.

A Amanda costuma deixar as axilas "por fazer" se é que
me entedem.
Vai saber, outro dia li que ela era alemã.
Cultura né? Ou então ela acha bonito mesmo,
quem liga.

Digo, tem muita gente que tem vontade de
fazer igual a ela, haha.