Wednesday, May 31, 2006
Monday, May 29, 2006
Crises à la Quaresma
"Deram-lhes ali de comer: pão e peixe cozido, confeitos, fartéis, mel e figos passados. Não quiserem comer quase nada daquilo; e, se alguma coisa provaram, logo a lançavam fora. Trouxeram-lhes vinho numa taça; mal lhe puseram a boca; não gostaram nada, nem quiseram mais. Trouxeram-lhes água em uma albarrada. Não beberam. Mal a tomaram na boca, que lavaram, e logo a lançaram fora.
Viu um deles umas contas de rosário, brancas; acenou que lhes dessem, folgou muito com elas, e lançou-as ao pescoço. Depois tirou-as e enrolou-as no braço e acenava para a terra e de novo para as contas e para o colar do capitão, como dizendo que dariam ouro por aquilo.
Isto tomávamos nós assim por assim o desejarmos. Mas se ele queria dizer que levaria as contas e mais o colar, isto não o queríamos nós entender, porque não lho havíamos de dar. E depois tornou as contas a quem lhe dera."
Deste Porto Seguro, da vossa Ilha da Vera Cruz,
hoje, sexta-feira, primeiro dia de maio de 1500.
Pero Vaz de Caminha.
Sunday, May 28, 2006
Saturday, May 27, 2006
Wednesday, May 24, 2006
Monday, May 22, 2006
Juro que tentei, não era para
estar aqui. Não agora.
Tá, lá vai, hein.
Gabriella, você é idiota.
Desculpa, é que hoje eu não
estou para o sexo. Quem sabe mude.
Ainda restam 12horas para o dia acabar.
Sunday, May 21, 2006
Saturday, May 20, 2006
Thursday, May 18, 2006
Está frio por demais e hoje eu tive
uma crise forte de enxaqueca.
Eu queria ter ido sim, ou você
acha que eu iria perder a oportunidade
de te ver mais uma vez?
Como assim?
A única pessoa que sentou ao meu lado
naquela mesa até hoje foi você.
O que isso quer dizer?
Esquece, você é muito pouco para mim.
Wednesday, May 17, 2006
como a embriaguez, como a luxúria: não amar, mas simular
amor, ouvir e dizer finezas, sonhar brincando futuros de
duas vidas identificadas em uma, pelo estreito enlaçamento
dos corações, trocar suspiros e flores, trocar um anel de
madeixa por um retrato, permitir um aperto de mão e às
vezes pagá-lo, tolerar na valsa o abraço não duvidoso para
quem o recebe, consentir em que lhe escrevam cartas de
amor, e ousa escrevê-las, eis os mais simples, e os menos
arriscados atrevimentos do galanteio ou do namoro, que
se afigura inculpável e permitido a algumas jovens imprudentes.
Vítimas Algozes, pág 148 - terceira parte.
Tuesday, May 16, 2006
Monday, May 15, 2006
Sunday, May 14, 2006
Nasce, cresce, ama.
outra coisa.
Gritos, abraços, reclamações, beijos, conversas,
vá estudar, cuidado, eu te avisei, relaxe, chás,
remédios, livros, roupas, risadas, me respeite,
fale baixo, eu sou sua mãe, onde?quando?com quem?,
lápis, sapatos, telefones, massagens, contas, televisão,
computadores, lágrimas, (eu prefiro pular essa
parte), trabalhe sua mente, eu te amo, vá dormir,
você consegue, pense positivo, dê valor ao
que tem, assuntos indiscretos, quebrar tabus,
a menina que corre para a cama
da mãe quando sente medo ou se sente
sozinha, mas, como sozinha?
Em muitos casos isso é só um pretexto.
Venha, eu te pego no colo.
Você cresceu.
Olhar-se no espelho e achar que tem algo
errado, vocês se parecem demais, chega a
ser algo absurdo. A menina que fica a
pensar que as duas são apenas uma.
Uma única pessoa habitando dois corpos
diferentes, quer dizer, não tão diferentes
assim.
Saturday, May 13, 2006
sensações, malditas (?) sensações.
quebrada, desequilibrada emocionalmente, usada,
suja e sem utilidade. Alguém em completo estado de
inércia.
Eu nem ao menos consigo ter uma boa noite
de sono.
Quanta enfermidade, quanto mal-estar.
Como diriam muitos:
ISSO É ENCOSTO, MANO.
Friday, May 12, 2006
Thursday, May 11, 2006
Wednesday, May 10, 2006
quando alguém do seu lado está fora
de controle.
Desculpa, mas eu ainda estou aprendendo
a agir em situações como essas.
Tá difícil, é difícil. Dói.
Monday, May 08, 2006

A partir daquele dia eu passei a chegar
sempre cedo naquele café-concerto ou cabaret,
como queira.
Ia sozinha, aliás, íamos eu e o meu casaco,
que eu não tirei durante todo aquele
inverno.
Como chegava cedo, conseguia sentar em
uma das primeiras mesas quase todas
as noites, e a maioria dos artistas e garçons
já me conheciam e acenavam com a
cabeça e um sorriso toda vez que lá
eu entrava.
Tudo bem, já fazia 6 meses que eu freqüentava
local, mas todas as vezes, SEM EXCESSÃO, que
os espetáculos começavam, meus olhos enchiam-se
de lágrimas, que apesar de não escorrerem
pelo rosto, lá ficavam a desfrutar de toda aquela arte.
Sunday, May 07, 2006

Havia pouca claridade, estava de jeito que eu gosto, a luz
não incomodava meus olhos, consequentemente
a cabeça estava bem.
A noite estava fria, porém lá dentro a temperatura
estava perfeita. Dava até para tirar o casaco, coisa
que eu não fiz por falta de vontade, preguiça, não sei.
O lugar ainda estava relativamente vazio. Era cedo e
os atores, músicos e dançarinas ainda preparavam-se
para o espetáculo.
Logo em frente ao palco haviam quatro mesas,
e três estavam vazias, o que era raro.
A verdade é que eu nunca havia sentado próxima ao
palco nessas casas, não por vergonha, simplesmente porque
sempre que eu chegava as mesas estavam quase todas ocupadas.
Não pensei duas vezes, e vendo aquelas três mesas vazias
escolhi uma para me sentar. Sentei e soltei um leve sorriso.
O lugar que eu estava era perfeito para visualizar as
apresentações que estavam por vir. Meus olhos brilhavam.
Eu sabia que dali dava pra olhar no fundo dos
olhos de qualquer um que subisse ao palco, e era
isso que eu queria.
Um homem com um terno muito bem
alinhado subiu ao palco.
Meu coração disparou.
Saturday, May 06, 2006
Music Hall
- Eu só tenho 5 anos.
- Apenas sobe e representa!
Bom, e lá foi ele, aos 5 anos de idade subiu no palco
do Music Hall pela primeira vez, e representou diante
de sua mãe. Não me pergunte se tinha platéia, pq eu
não sei. Aliás, na minha cabeça tinha.
Eu consigo ver a cena.
Os fatos aqui relatados não seguem ordem cronológica
correta e nem são inventados. E também não me
pergunte se eu posso comprovar, porque eu não
posso.
E eu tenho pena de mim, o que não significa
que você tenha que ter também.
Thursday, May 04, 2006
Casamento ou luxo?
com Mildred Harris, de 16. Divorciaram-se.
Aos 35, apaixonou-se por Lita Grey, também de 16.
Casaram-se e tiveram dois filhos. Divorciaram-se.
Casou-se secretamente aos 47, com Goddard e depois?
Divórciaram-se.
Conheceu Oona O'Neill. Casaram-se em junho de 1943.
Ele tinha 54 anos enquanto ela tinha 17.
Este casamento foi longo e feliz.
Hoje os tempos mudaram, hoje
os tempos continuam sendo tempos,
porém MODERNOS.
Leu por livre e espontânea vontade.
Wednesday, May 03, 2006
the first orgasm of the day
Aliás, teve?
Não, culpa da rotina de merda.
Agora estou me sentindo mal,
que post medíocre, vai assim, porque
hoje eu não vou falar dele, aliás, só um pouco,
pra não perder o costume.
City lights (1931), Monsieur Verdoux (1947),
eu preciso ver, será que tem em dvd?
HAHAHA.
Por favor, agora tá fichinha (mentira, nem tá).
Tuesday, May 02, 2006
Tempestuosa; vida sentimental
filmes - seria ele realmente galante? - das quais se divorciou com
escândalo. Com a última viveu até a morte e teve seis filhos.
Seria esta a mulher que mais amou?
Teriam sido esses casamentos frutos da fama que
passou a adquirir lá, lá nos cafés-concertos?
E eu continuo a repetir:
não há desses aqui por perto.
Monday, May 01, 2006
A figura central de dezenas de comédias curtas.
em hospitais psiquiátricos e eu nunca vivi nas
ruas, muito menos em orfanatos.
Cafés-concertos? Não vejo algum aqui por
perto. Se eu quero? Hahahaha.
Muito. E? E o resto?
Tire suas próprias conclusões.
"O personagem humilde e galante foi a figura
central de dezenas de comédias curtas."









